Risco de transmissão da gripe aviária para humanos aumenta e OMS fala em 'enorme preocupação'
Da redação Paulo do Vale
Risco de transmissão da gripe aviária para humanos aumenta.
A Organização Mundial da Saúde se manifestou sobre o
assunto e falou em 'enorme preocupação' em relação à cepa H5N1 da gripe
aviária.
O atual surto de gripe aviária começou em 2020. Desde
então, o vírus já matou milhões de aves e também mamíferos terrestres e
marinhos ao redor do mundo, passando a atingir mais recentemente também vacas e
cabras.
O temor da OMS é que o H5N1 evolua e desenvolva capacidade
de se disseminar entre humanos.
Apesar de não haver, neste momento, evidências de que o
vírus esteja se espalhando entre as pessoas, alguns casos já foram registrados
e a taxa de mortalidade é extremamente alta.
De acordo com dados da OMS, ao longo das últimas duas décadas,
de 2003 até 1º de abril de 2024, foram registrados 889 casos humanos de gripe
aviária em humanos em 23 países; 463 pessoas morreram, o que equivale a uma
taxa de mortalidade de 52%.
Em manifestação recente, o cientista-chefe da OMS, Jeremy
Farrar, disse que que estão sendo feitos esforços para o desenvolvimento de
vacinas e tratamentos contra o H5N1 e enfatizou a necessidade de garantir que
as autoridades de saúde em todo o mundo tenham a capacidade de diagnosticar o
vírus.
A ideia, segundo ele, é garantir que "se o H5N1 chegar
aos seres humanos, com transmissão direta entre as pessoas, o mundo esteja
preparado para responder imediatamente ao problema.
Imagem: Pressmaster/Envato Elements / Canaltech
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