Senado debate regulamentação e comércio de cigarros eletrônicos
Da redação Paulo do Vale com informações Jornal Opção
A Comissão de Assuntos Sociais do Senado promoveu uma
discussão sobre a regulamentação do uso e venda de cigarros eletrônicos no
país, através de uma audiência pública que contou com a participação de representantes
da área médica, da Receita Federal e da indústria.
A finalidade da audiência foi abordar essa questão
complexa, visto que, de acordo com a Anvisa, o produto está proibido no Brasil
desde 2009. No entanto, diversos segmentos defendem que a agência estabeleça
regras de controle e comercialização para esses dispositivos.
Em julho de 2022, a Anvisa reafirmou a proibição da importação e venda dos cigarros eletrônicos, mas a comercialização continua ocorrendo de maneira clandestina no país, seja por meio da internet ou em estabelecimentos comerciais.
Como
funciona o cigarro eletrônico?
Os chamados cigarros eletrônicos são aparelhos alimentados
por bateria de lítio e um cartucho ou refil, que armazena o líquido. Esse
aparelho tem um atomizador, que aquece e vaporiza a nicotina. O aparelho traz
ainda um sensor, que é acionado no momento da tragada e ativa a bateria e a luz
de led.
A temperatura de vaporização da resistência é de 350°C. Nos cigarros convencionais, essa temperatura chega a 850°C. Ao serem aquecidos, eles liberam um vapor líquido parecido com o cigarro convencional.
Os dispositivos estão na quarta geração, onde é encontrada
concentração maior de substâncias tóxicas. Existem ainda os cigarros de tabaco
aquecido. São dispositivos eletrônicos para aquecer um bastão ou uma cápsula de
tabaco comprimido a uma temperatura de 330°C. Dessa forma, produzem um aerossol
inalável.
Fonte: https://www.jornalopcao.com.br/saude/senado-debate-regulamentacao-e-comercio-de-cigarros-eletronicos-535044/
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