Ciclone extratropical começa a se formar na Argentina
Da redação Paulo do Vale com informações Agência Brasil
Um ciclone extratropical está se formando na Argentina. A
expectativa é de que ele ganhe força nesta segunda-feira (15), com o
aprofundamento de uma área de baixa pressão. Segundo o Instituto Nacional de
Meteorologia (Inmet), o ciclone se juntará à frente fria que atinge o sul do
Brasil, entre terça e quarta-feira (dias 16 e 17), podendo avançar pela Região
Sudeste no próximo fim de semana.
“O padrão é comum para esta época do ano”, informou o
instituto, ao ressaltar que, devido à quantidade de dias à frente para a
configuração deste cenário, “é possível e bastante provável que ocorram
mudanças na previsão, especialmente no que se refere a intensidade e data de
formação do possível ciclone e frente fria”.
Ainda segundo o Inmet, há também “diferenças significativas”
no que se refere aos volumes de chuva que poderão ocorrer, motivo pelo qual é
preciso cautela sobre grandes volumes.
Santa Catarina
A frente fria já resultou, durante o último fim de semana,
em “intenso volume de chuvas” em algumas localidades de Santa Catarina, com
destaque para Florianópolis.
De acordo com relatório divulgado pela Defesa Civil do
estado no início da noite de domingo (14), em pelo menos sete municípios da
Grande Florianópolis houve chuvas. “Ao todo, 50 pessoas estão desalojadas.
Famílias foram resgatadas e transferidas para locais seguros”, informou a
Defesa Civil.
Entre as principais ocorrências relatadas pelos municípios,
destaca-se a obstrução de um trecho da BR-101 próximo ao município de Palhoça
(altura do Morro dos Cavalos).
Houve registros de desabamento de muro e deslizamento de
terra no bairro Costeira, em Florianópolis. “Até o momento, houve seis
deslizamentos em encostas de morros e alagamentos crônicos em vias públicas no
centro da cidade”, detalhou a Defesa Civil estadual.
Em Garopaba, houve vários pontos de alagamento, o que
resultou no bloqueio de duas ruas principais. Alagamentos atingiram também a
cidade de Paulo Lopes, o que acabou por dificultar a mobilidade. Quatro pontes
ficaram submersas na área urbana, com três quedas de barreira em via pública.
Todos os acessos já foram desbloqueados.
Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil
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